Estilos
de
aprendizagem
Cada indivíduo apresenta um conjunto de estratégias cognitivas que
mobilizam o processo de aprendizagem. Em
outras palavras, cada pessoa aprende a seu modo, estilo e ritmo. Embora haja
discordâncias entre os estudiosos, estes são quatro categorias representativas
dos estilos de
aprendizagem:
- visual: aprendizagem centrada na visualização
- auditiva: centrada na audição
- leitura/escrita: aprendizagem através de textos
- ativa: aprendizagem através do fazer
- olfativa : através do cheiro pode possibilitar conhecimento ja adquirido anteriormente, com o deitar de gazes sao exemplo de uma aprendizagem olfactiva.
Aprendizagem
Associativa
Associação é um tema que reside na observação de que o indivíduo percebe algo
em seu meio pelas sensações, o resultado é a consciência de algo no mundo
exterior que pode ser definida como ideia. Portanto, a associação leva às
ideias, e para tal, é necessaria a proximidade do objeto ou ocorrência no espaço
e no tempo; deve haver uma similaridade; frequência de observação; além da
proeminência e da atração da atenção aos objetos em questão. Estes objetos de
estudo para a aprendizagem podem
ser por exemplo uma alavanca que gera determinado impulso, que ao ser acionada
gera o impulso tantas vezes quantas for acionada. A associação ocorre quando o
indivíduo em questão acionar outra alavanca similar à primeira esperando o mesmo
impulso da outra. O que levou ao indivíduo acionar a segunda alavanca, foi a
ideia gerada através da associação entre os objetos (alavancas).
Um grupo liderado pelos pesquisadores Guthrie e Hull sustentava que as
associações se davam entre estímulos e respostas, estes eram passíveis de
observação.
A teoria da aprendizagem
associativa, ou a capacidade que o indivíduo tem para
associar um estímulo que antes parecia não ter importância a uma determinada
resposta, ocorre pelo condicionamento, em que o reforço gera
novas condutas. Porém, as teorias de estímulo e resposta não mostraram os
mecanismos da aprendizagem, pois
não levaram em conta os processos interiores do indivíduo. (Há que se
diferenciar aprendizagem de
condicionamento).
Tolman, pesquisou que as associações através do estímulo geravam uma
impressão sensorial subjetiva.
Aprendizagem
Condicionada
O Reforçamento, é uma noção que provém da descoberta da possibilidade que é
possível reforçar um padrão comportamental através de métodos onde são
utilizadas as recompensas ou castigos. A é uma proposta para integrar alunos e
professores durante a aprendizagem em sala
de aula, de modo a possibilitar a construção de conhecimentos por meio das
interações.
A aprendizagem reflexiva como
estratégia para a formação profissional
A melhoria da qualidade da prática docente, facilita o aprendizado de
novos modos de ensino e expande estratégias de
aprendizagem.
Na formação de Docentes é necessário ter em conta, como princípio básico, a
actuação, tornando a sua prática para muito além das meios tradicionais de
ensino.
O princípio da aprendizagem
reflexiva, considerada por alguns autores, trata da
urgência em formar profissionais, que venham a espelhar a sua própria prática,
na esperança de que a reflexão será um meio de desenvolvimento do pensamento e
da acção.
A dificuldade em decifrar este conhecimento, reside no facto das acções serem
activas, de forma diversificada em às teorias, que são mais estáticas. Desta
forma, ao descrever o conhecimento empregue numa determinada acção, com o
intuito de a compreender, o futuro docente, estará a praticar um processo de
estrutura do seu saber.
Outras escolas
de
aprendizagem
Atualmente, muitos profissionais da área educacional contestam a
existencia de uma validade universal na teoria da associação. Estes afirmam a
importância de outros fatores na aprendizagem. Exemplo
típico, são os educadores que seguem a linha gestalt|gestaltista, estes defendem
que os processos mais importantes da aprendizagem envolvem
uma reestruturação das relações com o meio e não simplesmente uma associação das
mesmas. Existem também, os educadores que estudam os aspectos psicológicos da
linguagem, ou psicolinguistas. Estes, por sua vez, sustentam que
a aprendizagem de uma
língua abrange um número de palavras e locuções muito grande para ser explicado
pela teoria associativa. Alguns pesquisadores afirmam que a aprendizagem
linguística se baseia numa estrutura básica de organização
elemento.
Outras correntes de pensamento afirmam que as teorias
da aprendizagem incluem
o papel da motivação além dos estágios da
aprendizagem, os processos e a natureza da evocação, do
esquecimento e da recuperação de informações ou memória. Na pesquisa sobre
a aprendizagem, ainda
existem os conceitos não passíveis de quantificação, como os processos
cognição|cognitivos, a imagem, a vontade e a consciencia|conscientização.
Fernando Diniz
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